Houve um lugar onde os seus habitantes julgaram ser capazes de suster o tempo. Acreditavam que, caso se fechassem em casa ou andassem na rua sempre com as mãos nos bolsos, a velhice não conseguiria agarrá-los e, na sua colheita certa, levaria apenas gente de outros lugares. Um dia, porém, uma casa daquele lugar ficou fantasma subitamente, por ter morrido o velho que lá morava. Os outros, ora fechando-se em casa ora andando na rua sempre com as mãos nos bolsos, continuaram a fingir que não tinham idade. E com essa ilusão conseguiram viver até que.
fotografia © Nuno Abreu
legenda © Sérgio Faria
legenda © Sérgio Faria
4 comentários:
Pois então! Foi assim mesmo.
Pois então... naquela aldeia aconteceu que.
Até que assim aconteceu.
E tudo foi assim acontecendo com os homens de mãos nos bolsos e assobio nos lábios semi-cerrados.
Venham as papoilas.
Que já aí estão!
Agora é que está quase a ser. Agora é que é. Aleluia.
Aqui como na familia do albergue de ontem as ceroulas são o caminho critico entre as calças e o cu.
boxers, pá!, são boxers. e caminho crítico é tanto o da frente quanto o de trás.
No que a mim diz respeito critico é mais longo numa perspectiva.
Mais uma lights: Boxers???
Como o cão?
Truços ou cuecas não servem?
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