O homem sempre procurou a luz. Par a não ficar dependente da lua e do luar. Para poder ver. Os outros e as coisas.
Nalguns lugares, há seis meses de noite e escuro durante vinte-e-quatro horas, a seguir e antes de seis meses de dia e luz e, às vezes, de sol descoberto vinte-e-quatro horas.
Nalguns lugares, há seis meses de noite e escuro durante vinte-e-quatro horas, a seguir e antes de seis meses de dia e luz e, às vezes, de sol descoberto vinte-e-quatro horas.
Quem já muito viveu disso se lembra. E lembra-se das lamparinas de azeite, e dos candeeiros de petróleo, e dos petromax, e de outras formas de romper a escuridão. De não ficar o homem dela cativo. Hoje, ter electricidade já faz parte do acervo dos lares e das comunidades, até de aldeias perdidas em interiores.
Mas o homem continua procurando a luz. Metaforicamente, tantas vezes procurando-a, com algum desespero, no fundo de túneis em que se mete ou em que deixa que o metam.
Fotos de Pedro Gonçalves
Legenda de Sérgio Ribeiro
Legenda de Sérgio Ribeiro
1 comentário:
é pá!, putas fotos. e putas conversas. já agora, putas festas. para vocelências. e para outro também, o meu ciclope. e para as outras e os outros que aqui espreitam.
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