É uma barreira invísivel, vítrea. Apercebes-te dela quando a chuva se condensa na sua superfície, quando, por respirares demasiado próximo dessa superfície, a embacias. Enquanto os estados da matéria não chocam, provocando uma espécie de choro, um derrame de sangue transparente, apenas parece um limiar de continuação, sem guarda. Uma janela talvez. Um olho franqueado, canal de luz. Mas, apesar da sua diafaneidade, é um véu.
fotografia © Pedro Figueiredo
legenda © Sérgio Faria
legenda © Sérgio Faria
3 comentários:
gostei muito! Uma fotografia mutio boa e bem acompanhada.
bom trabalho!
Apercebeste??
apercebes-te ou apercebeste-te?
agradecido pelo reparo. deveria estar apercebes-te. que é o que vai passar a estar.
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