Que, nesta habitação, da certeza da luz levas também a sombra, para saberes que há coisas que se desvelam e outras que se velam. Que, se fores capaz de olhar como eu, hás-de ver que, carregados por ti, os cestos da vindima levam o que será o meu sangue. Sangue por sangue, é o que é. Que é o que é quase tudo.
fotografia © Tiago Gonçalves
legenda © Sérgio Faria
legenda © Sérgio Faria