O céu poderia ser o limite,
se as asas não tivesse perdido,
enquanto esperava pela noite
para me lançar num voo contido.
E agora, aqui estou, só e esquecido.
A longa espera levou-me a carne,
os músculos e a vontade.
A longa espera deixou-me preso,
contido na intenção e indefeso,
com a demanda pela metade.
Queiram os meus fracos ossos suspender
o peso dos sonhos por realizar
e esta será a morada a proteger,
pois por mais que me tente voltar a erguer
fotografia © Nuno Abreu
legenda © Carmen Zita Ferreira
legenda © Carmen Zita Ferreira
2 comentários:
Bonito!
Bravo!
Para os dois!
Não conhecia este poema da Tita...as palavras algumas vezes andam longe! Mas é muito bonito e sentido.
Em busca da esperança.
Beijinhos.
Susana Júlio
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