2006-04-19

foto&legenda # hors-série


o caminho dos noctâmbulos. perante o destino auschwitz-birkenau, onde muitos dos dias foram de cinzas, a memória é o retorno do fim.
fotografia © autor desconhecido
legenda © 3ás

Nunca somos apenas a paz. Que não nos falte a consciência e a memória disso.
Captei este post e reproduzi-o aqui para recordar a matança da pascoela, o pogrom de Lisboa, acontecido há 500 anos. Porque, defendo como outros, os dias da infâmia devem ser recordados, para que, pelo esquecimento, não se reedite a besta que nos habita.
Para mais pormenores, vide o blog Rua da Judiaria.

4 comentários:

Anónimo disse...

Abuso do tempo de antena para, a jeito de cronica do dia, relatar curiosidade que conheci hoje.
Noticiava o cantante:
Especies extintas ou em extinção em Portugal: ...., cabra-montês, veado, lince iberico, urso-pardo,...
Quanto a cabras e veados nem vou gastar teclado, já quanto a ursos é verdade, pois conheço um e é uma verdadeira ave-rara. Lince conheço outro e só um, que de tanto correr parece que por ele não corre o tempo (nem o instinto felino).
Não ponho em causa a esfericidade do nosso globo, como alguns nos querem fazer crer, já quanto aos inquilinos venha outro noé mas em vez de arca venha de submarino atomico.
Valha-nos Santa Barbara!

Sérgio Ribeiro disse...

Se de lince se pretende que enfie a carapuça, pois enfio-a com muito gosto tal como outras recuso.
Aliás, cá por casa se passeia um lincedescendente de que talvez esteja assimilando alguns comportamentos...
Quanto à via de extinção, ainda muito há para ver!

Anónimo disse...

Outra via:
Neste casebre por onde nos vamos arrastando, a metamorfose é de via de extinção em extinção de via. Preferivel seria a extensão de via(s), mas quem em terra não se avia!?
Valha-nos Santiago!

Anónimo disse...

Parabéns por este post.
Infelizmente, a consciência e a memória faltou!
Há 500 anos mataram!
450 anos depois, voltaram a matar!
Há sessenta anos, seis milhões de judeus “voltaram” a ser assassinados!
Muito importante este post!
Para que não se esqueça, a barbárie!

GR