
Cada vila (ou cidade) com os seus tipos típicos.
(Em França diz-se que chaque village a son idiot… l’idiot du village, não no sentido pejorativo que idiota tem na língua portuguesa). Ourém é uma terra cheia de tipos típicos, o que quer dizer, como alguns dirão, traduzindo, que temos cá uns gajos que são cá uns cromos…
E se já aqui foram legendadas fotos de alguns dos que são emblemas (o que não quer dizer emblemáticos) da urbe, faltava o Conde.
Não o outro, o que repousa lá em cima na cripta monumento nacional e deu o nome a ruas e escolas, aquele a quem se dedicou um congresso, o que deixou de ser D. Afonso IV, Conde de Ourém – o que era incorrecto – para ser D. Afonso, 4º Conde de Ourém, o nosso Conde do século XV.
Pois estoutro Conde de Ourém é do século XXI e já vem do século XX.

Este Conde é nosso como dele parece que todos somos. Sobretudo quando a dose “terapêutica” ultrapassa níveis que estão sempre altos.
Vivó Conde!
foto(s) de Nuno Abreu
legenda de Sérgio Ribeiro
3 comentários:
Este Conde de Ourém merecia mais a estátua do que muito eleito da obra-feita!
Todas as cidades, vilas e aldeias, têm um “típico” cidadão!
Diariamente lá está ele dormindo, cantando, bebendo, tentando esquecer que hoje "é diferente".
Rimo-nos, aborrecemo-nos, habituamo-nos a vê-los!
Reparamos neles quando deixam de aparecer!
Às vezes apercebemos que nos deixaram, largos meses depois de irem a enterrar!
Bonita foto.
GR
Conde... o Sr. dos cabos de fibra óptica!!
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