2006-12-24

Que se faça, sempre, luz...

O homem sempre procurou a luz. Par a não ficar dependente da lua e do luar. Para poder ver. Os outros e as coisas.
Nalguns lugares, há seis meses de noite e escuro durante vinte-e-quatro horas, a seguir e antes de seis meses de dia e luz e, às vezes, de sol descoberto vinte-e-quatro horas.
Houve tempo de o homem se alumiar à luz das velas, que, hoje, servem para emergências e outras finalidades, também de procura de luz fazendo e pagando promessas ao que se crê ser a Luz.
Quem já muito viveu disso se lembra. E lembra-se das lamparinas de azeite, e dos candeeiros de petróleo, e dos petromax, e de outras formas de romper a escuridão. De não ficar o homem dela cativo.
Hoje, ter electricidade já faz parte do acervo dos lares e das comunidades, até de aldeias perdidas em interiores.
Mas o homem continua procurando a luz. Metaforicamente, tantas vezes procurando-a, com algum desespero, no fundo de túneis em que se mete ou em que deixa que o metam.

Fotos de Pedro Gonçalves
Legenda de Sérgio Ribeiro

1 comentário:

Anónimo disse...

é pá!, putas fotos. e putas conversas. já agora, putas festas. para vocelências. e para outro também, o meu ciclope. e para as outras e os outros que aqui espreitam.