Quase sempre o limite é o que se mostra. Mas para muitos o limite é o que se vê. Por ver ser um modo de tocar, leve, levemente, no que não se tem. Assim é também nas galerias da carne. Quando tudo à mostra ou quase, gera-se, em quem vê, um efeito de omnividência. E a ilusão, enquanto ilusão, torna possidente quem julga sente ver tudo. Não tanto por ver quanto por não poder tocar. O axioma é antigo e cantado por Springsteen, you can look (but you better not touch).
fotografia © Paulo Vaz Henriques
legenda © Sérgio Faria
legenda © Sérgio Faria
1 comentário:
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