Há dias em que apetece desligar a máquina, abrir a janela do quarto, fingir a natureza do ar condicionado, imaginar a distância do que, embora próximo, sentimos distante. Quando esses dias, a matéria de que somos feitos transforma-se, aproximando-nos da condição de ninguém. E é como ninguém, anónimos, que nos guardamos sob o que não está presente.
fotografia © Paulo Vaz Henriques
legenda © Sérgio Faria
legenda © Sérgio Faria
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