2008-02-27

Em eras de blogs, dois anos é muito tempo. Mais tempo é quando o tempo flui mais rápido do que os gestos. Adiante. Porque se impunha, na coluna das ligações passam a constar os links para os lugares de onde têm sido pilhadas consentidamente as fotografias que são exibidas aqui também, nomeadamente as do João, que foi o nosso correspondente em Praha, as do Nuno, de quem fui e sou o primeiro devedor, as do Paulo, que vai ter um livro brevemente, as do Pedro, que originalmente estava entregue a legendador mais velho, as do outro Pedro, que é o nosso correspondente em London e que para mim é muito mais do que isso, e as do Tiago, a última revelação ou a revelação mais nova, todos gajos com sangue oureense, o que nem é bom nem é mau, é o que é. Um acrescento a propósito. Neste exercício inútil de arranjar rodapé para fotografias, foi com gozo muito particular, de arrombo, mesmo, que descobri o trabalho de José Boldt. Mas adiante novamente. É provável que as vinhetas que, tipo parasita, vêm sendo apostas às fotografias dos rapazes referidos atrás comecem a demorar. O homónimo do princípio e titular maior da culpa disto anda meio tresmalhado - meio, porque já não tem idade para tresmalho inteiro. Mas os moços das fotografias, não obstante a roda das estações, continuam a clicar. Por isso, conselho a vós, vão directamente à origem. As imagens estão lá e dispensam palavras. De quando em quando, se vos aprouver, apareçam aqui. A porta e as janelas ficam abertas. Escancaradas. O costume. Mas, doravante, sem promessa de haver novidades. Regulares ou outras. Que é mais ou menos o mesmo que anunciar o começo da morte disto.